sexta-feira, abril 26, 2013

Já devia ter postado isto à mais tempo!

Enfim, não é novidade que tenho andado a ouvir as cenas da nova escola do Hip-Hop, ainda me lembro a primeira vez que ouvi a Imma Read do Zebra Katz com a Njena Reddd Foxxx, a 212 da Azealia Banks (que hoje é o toque do meu telemovel) Tammy's Song do Kendrick Lamar, a New York da Angel Haze, ou a PMW  do A$AP Rocky com o Schoolboy Q, todas estas canções ganham morada na minha cabeça e rapidamente passam a fazer parte das playlists que vou ouvindo diariamente. A ultima canção que teve esse efeito foi a Work da Iggy Azalea, uma canção que fala das suas origens, como tudo começou, mas mesmo assim não é uma canção triste apesar de percebermos que a australiana já passou por muito, mas tem a intenção de nos por a dançar. Quando um dos meus amigos me mostrou esta versão acústica consegui prestar mais atenção à beleza na musica e às letras também. Agora é esta a canção que não sai da minha cabeça.

quarta-feira, abril 24, 2013

O preto no video do Branko.

Fui convidado pelo meu amigo João Barbosa para participar no seu novo video. Foi mesmo muito divertido filmar este video, sobretudo porque estava rodeado de amigos. Este single faz parte da mixtape Drums Slums Hums que está disponível para download gratuito e tem faixas com artistas de que gosto imenso como os nova-iorquinos Zebra Katz e Njena Redd Toxx, e a londrina Roses Gabor. Vale a pena sacar esta mix daquele que considero ser um dos melhores produtores de musica electrónica nacional.

quinta-feira, abril 11, 2013

Alguma coisa (boa)

Um dos últimos discos que parei para ouvir com alguma calma foi o disco Something dos CHAIRLIFT, uma banda de Brooklyn que me punha a cantar cada vez que o single passava na rádio. Um dos meus amigos com quem tenho estado a trabalhar descobriu a banda à pouco tempo e eu decidi que seria uma boa altura para ouvir mais coisas deles com atenção. A uma primeira audição lembro-me das irmãs californianas HAIM, mas neste caso as canções são mais imediatas, os arranjos mais subtis (mas não deixam de ser eficazes por isso) e a voz é desprovida de vícios e exageros, voz essa que por vezes também trás à minha memoria a Imogen Heap. Há sintetizadores e outros timbres que nos transportam para a década de oitenta, e quando ouço as canções também me lembro de alguma maneira dos Sting e dos The Police, e tal vez seja por isso que na minha cabeça faça tanto sentido a digressão que fizeram com o Gotye. É um disco pop como deve ser, cheio de propostas interessantes e a cima de tudo é mesmo muito divertido. Vou postar aqui o video do tal single que me faz cantar com um sorriso na cara.

quarta-feira, abril 10, 2013

Pronto...

Novo video do Blake.
Acho que nem preciso dizer nada...

Projecto Atlas

Uma promotora de eventos independente em Lisboa e também uma webzine gratuita que pretende promover o que se faz de novo na cultura. Tive o privilegio de ser entrevistado para a primeira edição e todos os outros entrevistados são pessoas que admiro bastante.
Leiam e partilhem.

terça-feira, abril 09, 2013

Ouvi o novo disco dos Yeah Yeah Yeahs

Esta manhã tive algum tempo, enquanto estava a alinhar algumas coisas no Photoshop, decidi ir ao grooveshark e meter o quarto álbum dos nova-iorquinos. Já tinha gostado do single mesmo antes de ter visto o vídeo, o refrão meteu-me logo a cantar e acho que sou um vendido no que diz respeito a canções que tenham um coro Gospel. Não fiquei propriamente impressionado com o disco, mas tem bons momentos de rock e ruido, e é muito evidente a influencia dub nas novas canções. Ritmicamente tem todas as coisas de que gosto quando ouço o Brian Chase, e também não fico indiferente às guitarras experimentadas do Nick Zinner, no entanto é sempre a voz singular da Karen O. que funciona como um elemento que me deixa preso à musica durante a audição. Sinto que é um disco que precisa de crescer em mim, pois ainda não senti o "factor wow" que sinto cada vez ouço o Fever To Tell. Deixo aqui um vídeo que gostei bastante, da actuação no David Letterman com o coro Broadway Inspirational Voices.

segunda-feira, abril 08, 2013

Okay, ouvi o Overgrown...

...mais de cinco vezes só durante o dia de hoje.
É um disco perfeito, e não sou o único com esta opinião. Há quem considere mesmo a obra prima de James Blake. Ao escutar o disco encontramos novas experiências sónicas, mas este é acima de tudo um  disco de canções. Há uma evidente evolução, ou seja, não é mais do disco homonimo mas sim um avanço para uma etapa nova na musica de Blake. Sinto também que este disco está muito mais proximo do que acontece em palco nos seus concertos, mas também de alguma forma tem faixas que se aproximam mais das pistas de dança. Não sei se é por já estar habituado a esta estética e a esta "linguagem" que James desenvolveu, mas depois de ouvir o disco de estreia, todos os EPs e B-sides (que consegui encontrar) fico com a sensação que este é um um disco mais acessível, na medida em que a musica já não cria qualquer tipo de resistência a um ouvinte como eu.
Acho que vou continuar a ouvir este disco durante muito tempo, e há uma probabilidade de escrever sobre este em Dezembro afirmando ser o meu disco favorito deste ano.

http://factmag-images.s3.amazonaws.com/wp-content/uploads/2013/02/Overgrown-art-2.2013.jpg

Aqui está o video novo single, o primeiro da 1800-Dinosaur. No inicio eu pensava que este nome era sómente o referente ao tumblr pessoal de James, mas acabou por se tornar numa noite especial no Plastic People de Londres, e depois disso chegou a passar também por Barcelona e Paris. À quatro dias a trás a editora fundada por Blake e Dan Foat (seu manager e ex membro da R&S Records) com o o nome desse mesmo blogue. Nesta editora não encontramos só James Blake, mas também Klaus e Airhead.

sexta-feira, abril 05, 2013

...em Angola...

Não tenho vindo aqui ao blogue, parece desleixe mas na verdade há muita coisa a acontecer ao mesmo tempo, e não tenho estado pela Moita, o sitio onde paro e escuto (ou vejo) coisas novas e escrevo sobre elas. Hoje também não estou por casa mas há uma coisa que fico feliz por partilhar.
Tive o enorme privilegio de conversar com a Alexandra Ho no contexto de uma entrevista para a revista angolana Caju (um suplemento do Jornal Sol). Esta manhã fiquei a saber que a entrevista foi escolhida para a capa da publicação.

PDF AQUI