Se eu tivesse de escolher um single do ano...

...escolheria a canção que provocou os meus últimos rasgos de adolescente.
Viva La Liberacíón!

O melhor concerto de 2011

Sem qualquer sombra de duvida, os Friendly Fires no Optimus Alive. Já posso dizer que o Ed Macfarlane dançou mesmo ao pé de mim, ou que ele deu-me um abracinho (o meu lado mais fan boy a vir a cima).
Conseguem encontrar-me neste video?

Hoje experimentei o Korg Monotron...

...e descobri os Class Actress.
Isto sim é terminar um ano em grande, porque por vezes as coisas simples podem ser as melhores.

O novo disco do Samuel Úria está a soar mesmo bem

Eu tive o privilegio de poder assistir a algumas das gravações e creio que vou gostar imenso .
Já estou com "saudades do que está por vir".

O ultimo concerto de 2011

Salto no Chiado. Curiosamente foi a primeira novidade nacional que tive este ano, e posso até dizer que foi a melhor banda que conheci este ano.

A minha memoria falha...

...na altura em que decido escolher um teledisco giro deste ano. Mas este foi o primeiro que veio à minha cabeça quando resolvi fazer este post.

Muito obrigado Tiago

Por teres colocado "Barulho" na tua lista de canções do ano.

Espero no próximo ano encontrar mais bandas como esta

É difícil para mim dizer:

"Eu sei que estamos melhor assim."

Gosto cada vez mais de musica de pretos.

Não é novidade para ninguém, mas é muito bom e é grátis.

O meu dia estava a ser perfeitissimo até que...

Está aqui a minha primeira mixtape.

Este ano como não tenho dinheiro nenhum juntei as canções que gravei com os meus amigos numa mixtape que vocês podem sacar gratuitamente aqui - www.tinyur.com/adtmixtape
Não se trata de um disco temático, ou algo sério e muito pensado, é apenas uma compilação de experimentações e colaborações. Todas as canções presentes são feitas em parceria com alguém que faça música diferente da que estou acostumado a fazer, então gravar estas canções foram um bom pretexto para experimentar coisas novas, desde o acústico de baixa fidelidade até ao hip-hop.
Neste video eu explico melhor como foi gravar estas coisas todas.
Tenham um bom Natal.

Este ano resolvi falar dos discos que mais gostei.

O meu critério de avaliação é muito simples, quais foram os discos que eu coloquei no meu iPod e nunca mais os apaguei.

Decidi escolher 3 discos de bandas internacionais... 

01. Torches - Foster The People

Confesso que torci um pouco o nariz quando ouvi a "Helena Beat" pela primeira vez, mas rapidamente ouvi o disco na integra e foi impossível ficar indiferente. Fiquei com a sensação que era o disco perfeito, muito bem equilibrado, onde não existia nada em excesso nem faltava absolutamente nada. Arrisco-me a dizer que é um dos melhores discos Pop de sempre. Acho que todas as canções do álbum são mesmo muito eficazes, e só espero um dia ser capaz de escrever um disco com canções tão boas e directas. Há quem não considere Pop e arrume este disco na prateleira da música alternativa, mas sinceramente por mim, "chamem-lhe o que quiserem" é um disco simplesmente perfeito.

02. Pala - Friendly Fires
Aguardei imenso por este disco, as minhas expectativas estavam mesmo muito altas e em Maio percebi que os Friendly Fires superaram-nas todas. Este disco conquista-me não só pelo claro crescimento e maturidade de uma das minhas bandas favoritas, mas pela coerência que eles conseguem manter ao longo das 11 faixas, sem nunca tornarem-se aborrecidos ou repetitivos. Cheio de teclas e guitarras que conseguem transportar-me para outras atmosferas onde posso dançar como se ninguém estivesse a olhar. Admito que o facto de ter visto de perto o concerto do Optimus Alive contribuiu para que gostasse ainda mais deste disco, mas a cima de tudo acho que é um daqueles álbuns que tem canções para todas as ocasiões.

03. Alesia - House de Racket

Quando comecei a seguir o blogue do Fábio Barbosa em meados de Agosto ouço a "Roman" pela primeira vez e a minha primeira reacção foi saltar da cadeira e perguntar "quem são estes gajos". Descubro um duo francês que faz parte da Kitsuné, trabalham com o produtor dos Phoenix e afirmam tocar musica de estádio em salas muito pequenas. As canções não são propriamente directas, não pertencem propriamente a uma Pop "convencional" mas em toda a sua disparidade têm toda a eficácia. Passou a ser o disco que mais ouvia quando ia correr no final da tarde. Ao ouvir as demos (que estão incluídas no álbum) percebo que temos processos criativos um pouco semelhantes e isso seduziu-me ainda mais. Não foi propriamente uma audição directa, foi um disco que teve de crescer e ganhar o seu espaço pois eu não estava propriamente habituado a toda a componente teatral, mas rapidamente já gostava imenso de todas as canções e estava cheio de vontade de aprender a falar francês. 

...e três discos nacionais.

01. Mt. Erikson - Iconoclasts

Em Fevereiro tive o enorme privilegio de ser presenteado com um exemplar de uma edição limitada deste disco assim que as gravações terminaram e desde então nunca mais saiu do meu iPod nem da minha cabeça. Os Iconoclasts conquistaram-me logo com o EP e este Mt. Erikson para mim foi um salto gigante para o topo da escala de crescimento, não digo isto só porque a música da banda cresceu bastante para mim, mas percebe-se claramente que a banda amadureceu bastante. Há tanto que poderia falar sobre este disco, ainda hoje quando o ouço descubro camadas novas de guitarras que surgem com tanta subtileza entre todas as outras que as sobrepõem, o bom gosto existente na forma como as linhas de baixo foram escritas, incríveis jogos de vocábulos, e uma secção rítmica mesmo impressionante. Assim que ficou disponível nas lojas fui buscar o meu exemplar. Este é para mim sem duvida o meu disco nacional de 2011.

02. Os Lacraus Encaram O Lobo - Lacraus

Alguém tinha de mostrar como é que se faz roque-enrole a serio. Este era o disco que eu estava a precisar, extremamente directo, "na cara", tocado com força e eu gosto de ouvi-lo bem alto. Assim que saiu a mixtape "Radio Lacrau" eu percebi que iria gostar imenso do disco que estava por vir pois foi tão fácil interiorizar o refrão de "Um peito em forma de bala". Fui ao concerto no musicbox em Julho e foi um dos melhores concertos de panque-roque que pude presenciar. E quando tive a oportunidade de ouvir o disco memorizo os refrões logo após a primeira audição e o primeiro pensamento que surge na minha mente é "eu preciso mesmo de ter isto no meu leitor de mp3". Hoje dou por mim nos meus ensaios a tocar as "Cabanas do tédio" e percebo que este disco dá-me imensa vontade de tocar guitarra e fazer muito barulho. A bateria também é um dos pontos fortes neste disco e isso percebe-se logo quando ouvimos "Nessa mesa sento-me de machado". A meu ver acho que este disco não está a ter a atenção que merece, mas quem ainda não ouviu é quem está a perder.

03. O Juno-60 Nunca Teve Fita - Pega Monstro

Quando eu digo que gosto imenso da musica das Pega Monstro eu não estou a gozar. Desde que fiz o download deste EP que não consigo parar de ouvir. Sei as letras todas e cheguei a fazer covers que postei no meu tumblr (mesmo à miúdo e não tenho vergonha nenhuma disso). Este é o disco que ouço sempre com o volume no máximo porque adoro quando os a guitarra consegue ranger enquanto a tarola e os pratos estalam. Muita gente não compreende como é que eu ouço isto e fico cheio de vontade de fazer Rock, eu acho que a musica das Pega Monstro ajudam-me a não esquecer de que quando eu tive a minha primeira guitarra só queria mesmo tocar alto e sentir qualquer coisa. Este é para mim o melhor EP para ouvir quando vou andar de skate à tarde e neste momento está no meu iPod e no meu segundo leitor de mp3.

Em 2012 - #4

Vou comprar discos e tirar o plástico.

Eu este ano fui preguiçoso de comprar discos e nem sequer tirar o plástico, vou sempre à internet e faço o download do mp3. Este ano vou comprar discos e vou ripa-los para o meu iPod em vez de fazer o download ou pedir a alguém que já tenha ripado que me envie por e-mail.

Em 2012 - #3

Não vão haver posts confusos sobre raparigas.

(não prometo nada mas) acho que não volto a recorrer a este blog para isso.

Dançamos como amigo só

depois do que ela me disse

Gostar de Pessoa na escola...

...pode ter sido a melhor ou a pior a melhor coisa que fiz.
Hoje parece tão fácil amplificar emoções ou até mesmo emular o que ainda não aconteceu ou o que já foi esquecido. Não sou poeta nem nada que se pareça, só sei escrever canções (pelo menos eu acho que sei), e todas elas têm algo em comum: as descrições de cenários onde podem decorrer as acções e o exagero das emoções. Talvez tenha levado muito a serio o estudo da "dor fingida" e por ser tão novo impressionei-me facilmente pela capacidade que Pessoa tinha de ser tantas pessoas. Talvez possa ter ficado com a impressão errada em relação ao trabalho de Pessoa e deveria ter notas muito inferiores às que tive. Não é que eu ache que haja comparação, mas comecei o exercício da escrita quando era estudante, e como miúdo impressionável que sou deixei-me influenciar por tudo o que lia, até mesmo a lírica camoniana que ensinou-me a relevância do ritmo das palavras que hoje faz-me pensar em cada silaba. Agora só espero não estar de algum modo limitado e ser capaz de experimentar e fazer coisas diferentes das que fiz até hoje.

Eu nunca gostei muito do Inverno.

Por essa mesma razão tenho que ter alguma recordação de verão no leitor de mp3.

Em 2012 - #2

Vou dar uma chance ao James Blake e ouvir a discografia completa.
Alguém está a tentar converter-me e está a conseguir

O que faz-me tremer

Para alem de algumas emoções que deixei de reprimir, a musica dos Youth Lagoon torna-se banda sonora para uma centena de possibilidades, mesmo quando quando uma delas pode ser atravessar o rio duas vezes para chegar a outra parte da margem da qual parti.

Em 2012 - #1

Vou aprender a fazer música electrónica.

A culpa é dos The New Division e dos Garçon Garçon, e o facto de agora estar constantemente a ouvir os The 2 Bears e as CSS também contribuiu para que eu me metesse a fazer resoluções de ano novo (coisa que nunca fiz antes).

Fui ao Old School da Susana Pomba...

...ver o trabalho da Gwendolyn Van Der Valden.

Andar por Lisboa cansado e sem óculos...

...faz-me passar por toda a gente e não dizer nada a ninguém. Fui a uma exposição de arte e pude experimentar uma obra que vai "mudando" à medida que nos aproximamos e afastamos, sendo que eu vejo mesmo muito mal o que está longe a experiência foi mais intensa para mim. Nesse mesmo sitio estavam imensas pessoas da franja mais cool de Lisboa, normalmente seria extremamente fan boy e apresentar-me-ia a cada um deles e iria dizer o quanto gosto das coisas que eles fazem, mas sendo que só tinha dormido cerca de duas horas na noite anterior e estava acordado à dezassete horas, limitei-me a ficar sentado no meu canto em silencio a ver todas as silhuetas passar à minha volta enquanto o ruído de uma centena de diálogos e o fumo de trezentos cigarros cercavam-me. Felizmente encontrei uma amiga que estava presente e assim não voltei para o barco sozinho. Acho que nunca mais vou a uma exposição sem óculos.

Eu até chorei quando vi isto (não estou a brincar)

Ver a Ellie no concerto do Prémio Nobel da Paz fez-me sentir tantas coisas diferentes que nem sequer encontro vocábulos para descrever...

Os Best Youth conseguem dilacerar-me...

...mas creio que serão eles que ajudar-me-ão a suportar este Inverno.

Throes + The Shine está a bater de várias!

O vosso argumento é inválido.

Gosto cada vez mais desta canção

Ao ver este video percebo que esta canção cresce à medida que vou percebendo a beleza da sua complexidade e vou descobrindo cada verso que eu já experimentei.

Aqui e Agora #006 - Iconoclasts from Punch Magazine on Vimeo.

A primeira remistura da minha "Homologação"...

foi feita pelo Vitor Hugo Azevedo, e vocês podem escutar no tumblr dele.

O meu ultimo guilty pleasure

O mashup do I will survive da Gloria Gaynor com o Survivor das Destiny Child feito pelas The Troubletones...

Os The Drums escreveram uma canção sobre mim

Nem é preciso argumentar muito, o refrão diz tudo.

The 2 Bears

Estou tão viciado nisto! Eu sou fã dos Hot Chip e soube à pouco tempo que o Joe Goddard e o Raff Rundell formam o duo londrino The 2 Bears. Há um video onde podemos vê-los com fatos de urso a andar pela rua. Para mim tudo é fantástico, vestígios de techno-brega inglês dos anos 90 e algum italo-disco também, já não chegam estas características para conquistar-me mas também há vozes melodiosas e suaves semelhantes às que ouvimos nas canções dos Hot Chip. Neste momento em que atravesso uma fase em que encontro alguma dificuldade em apreciar a musica nova que faz-se por ai, só encontro vontade de receber o belo abraço de urso, e venha de lá o quatro por quatro e as palmas que substituem as tarolas. Work é uma canção que dá-me pica para levantar-me de manhã e encarar as coisas que tenho para fazer.

BARULHO - Flash Mojo remix

Aqui está a remistura do BARULHO feita pelo Flash Mojo (André Fadista). Quem gosta de dubstep provavelmente achará piada a esta versão.

Fui ver os Lobster

Eu só sei que foi um concerto brutal! Os homens tocam alto e rápido, chega a ser uma experiência sónica pois para alem de ouvir nós conseguimos sentir fisicamente o som. Um concerto com direito a mosh e voos que permitiram-me tocar no tecto da ZDB. No final da noite reparei que parti os óculos no meio de todo aquele caos, mas isso resolve-se facilmente.

Hoje escrevi uma carta

Coisa que já não fazia à mais de cinco anos. Hoje em dia facilmente fazemos uma video-chamada ou mandamos um e-mail. Mas decidi dedicar alguns minutos para escrever uma carta para a minha avó que vive no Brasil. A ultima vez que estive com ela foi à mais de dez anos e queria que ela recebesse algo da minha parte que pudesse guardar. Facilmente poderia escrever um e-mail, mas esse formato é tão volátil... Na década de 90 comunicávamos imenso através do correio e as cartas demoravam a chegar e isso intensificava a alegria de receber as palavras que demonstram todo o afecto que sentimos, por isso hoje resolvi fazer as coisas à antiga.

Tenho demasiado tempo livre

Acredito que tudo o que é excessivo pode tornar-se nocivo.
Sinto a necessidade de sentir-me útil, ter uma obrigação para cumprir, para alem disso tudo tambem sinto falta de ter a garantia que no fim do mês vou ter "aquela quantia" disponível. Se esta fase é uma prova ao meu domínio próprio e disciplina eu creio que estou a perder pontos. Pelo menos a minha casa está mais limpa e organizada...

A vista das janelas da minha casa

durante a manhã chegam a ser deprimentes, mas ouve um final do dia em que tudo pareceu mais bonito.

Uma coisa gira na minha Moleskine

Tenho que agradecer ao Tiago

por ter falado de mim no Q· do Diário de Noticias.

Tenho ido a sitios e feito coisas

Mas não tenho mantido o ritmo deste blog (pelo menos o tumblr não tem parado e está cada vez mais pessoal). Mas não aconteceu muita coisa nova entretanto.

Finalmente fiz o corte de cabelo que tanto desejava, mas com menos cabelo apanho mais frio na cabeça, então constipo-me. Foi uma boa oportunidade para tirar o meu gorro da cabeça e começar a beber mais chá.


Tenho comido muita nutella, e agora descobri que fica muito bem com uma boa fatia de bolo rei.


Começo a gostar cada vez mais to twitter.
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Tenho tentado aproveitar bem o tempo livre.


Fui ao concerto do Jonatas Pires - TUDO É VAIDADE


E o resto está no twitter.